Eu tropecei enquanto a valsa
tocava. No rompante da cadência e na confusão de nossos passos, meu olhar se perdeu no
breve horizonte. Perdeu-se, não. Desviou-se. Culpa de minha torpe inocência, de meus poucos anos rendidos, de meus inúteis
versos ilusórios e vangloriosos. Culpa de minha certeza. Do meu coro solitário. Minha intenção e gesto se
encontraram.
Um comentário:
Que lindo! Que medo!
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