sábado, 20 de agosto de 2022

Eis o amor.
Embutido em cada limite que havia.
Antes de ser soneto, abre os olhos
E me dá bom dia.
Muito antes de hermético, sorri.

Está em tudo.
Na conta de luz,
No violão,
No ranger da porta.

O amor me consome ao contrário.
É amor depois de tudo.
Antes de nada.



Nenhum comentário: